As Crônicas de Hogwarts. Afinal,os opostos se atraem.

Tudo estava bem, ou ao menos aparentava estar. Os ares andavam tranquilos, tranquilos até demais eu diria. Passaram-se alguns meses desde a batalha épica de Hogwarts, e a batalha que nomeou o Príncipe Caspian, rei de Nárnia. Fora do mundo da magia tudo seguia como sempre, Edmundo saíra de Nárnia com seus irmãos e sabia que não voltaria tão cedo, a não ser que fosse chamado, aquele seria seu primeiro dia na escola nova, e ele estava seguindo para a estação de trem com sua irmã mais nova Lucia, e já estava atrasado, ele olhava no relógio e faltava apenas dez minutos para o trem sair, eles atravessam a rua na frente de todos os carros, e descem as escadas em direção ao trem. Quando de repente ele esbarra em alguém, e todo seu material que empunha em mãos vai parar no chão. Ele se abaixa para começar a recolher seu material quando escuta: - Nem vai pedir desculpas? Como pode  as pessoas de hoje em dia serem tão mal educadas assim? -Hermione, controle-se, ele não te viu. Disse Harry ao ver que faltava pouco para a amiga voar no pescoço de Edmundo. –Como assim não me viu Harry? Dizia Hermione já aos gritos em plena estação de trem. –Me desculpe, estamos com muita pressa e não estava olhando para onde andava. Disse Edmundo retrucado em seu canto. Hermione inconformada com tamanha falta de atenção ainda gritando diz: - Oras, para onde pode estar indo com tanta pressa que não pode nem olhar para onde anda?  Quando Lucia resolve se intrometer na discussão: - Desculpe meu irmão, ele é desastrado de nascença, estamos atrasados para pegar o trem para nossa nova escola. É ai que a fixa de Harry, Hermione e Ron caem, já eram onze e cinco, eles haviam perdido o expresso de Hogwarts, como poderiam chegar à escola bruxa sem causar nenhum tipo de problema como Harry e Ron causaram da ultima vez em que isso acontecera? – Droga, dizia Hermione que já estava vermelha de tanta raiva, perdemos o nosso trem e a culpa é toda sua então ela aponta bem no meio do rosto de Edmundo. Ele e Lucia se olham por um instante e Lucia diz: - Me desculpe, mas não foi anunciada a saída de nenhum trem. Hermione olha rapidamente para Harry e só então percebe o que tinha feito. O expresso de Hogwarts não era conhecido por trouxas e para chegar até ele era preciso atravessar um portal que ficava na estação dos trouxas, mas sem ser vistos. Harry então começa a falar dessa vez sem parar:- Bem, nos desculpem acho que devemos ir agora, teremos que dar um jeito de chegar a nossa escola sem causar problemas maiores para nós, foi bom conhece-los. –Esperem, gritou Lucia, como irão fazer isso se já perderam o trem de vocês? E bem, seu material esta todo no chão ainda Hermione. Com toda aquela correria e bagunça ela nem se lembrara de recolher todo o seu material, então Edmundo se abaixa para pegar porque ele havia causado tudo aquilo e ela diz:- Não preciso de sua ajuda seu atrapalhado, veja só, aonde já se viu eu sei pegar alguns livros sozinha. Ele debochadamente da uma risadinha e diz:- Alguns? Veja só, isso mais parece uma biblioteca ambulante, alguns livros é o que tenho dentro de minha bolsa. Aquilo era tudo o que bastava para irritar de vez a nerd Hermione. Ela se abaixa para recolher seu material e Edmundo insiste em ajudá-la, então eles começavam a discutir por um livro em que ele pegou primeiro: - Solte, eu já disse que posso me virar sozinha. –Deixe-me ajudar, ele dizia puxando o livro para seu lado largue de ser uma irritante sabe tudo, só estou querendo ajudá-la. Quando algo estranho parece acontecer, Lucia sente que algo a empurrava, mas ela olhava em volta de si e não tinha ninguém, e aquilo continuava Edmundo então passa a sentir também, porém continuava sua briga com Hermione por seu livro, só que Lucia esperta do jeito que era, sabia do que estava por vir, começa a gritar por Edmundo que lhe ignora, porém algo tinha que ser feito, então ela olha para Harry e Rony e pede para que deem as mãos, os dois sem entender nada, porém se sentindo ameaçados não discutem, e dão cada um as mãos para Lucia e neste exato momento acontece o que Lucia temia, eles são mandados, todos, de volta a Nárnia. Caem sentados em plena areia da praia, um lugar que Lucia e Edmundo conheciam muito bem. Só então ele se da conta do que tinha acontecido e se vê deitado ao lado de Hermione. Todos se levantam e se encaram, Ron assustado é o primeiro a dizer alguma coisa:- O que aconteceu? Onde estamos? Lucia e Edmundo se encaram e tentam pensar em alguma desculpa, só que antes mesmo de falarem algo Hermione ainda se recompondo diz:- Espere, eu conheço este lugar. Harry olha para a amiga e pergunta se ela já estivera ali antes. :- Não Harry, pessoalmente nunca estive aqui, mas lembro de ter lido em algum livro algo sobre este lugar, mas o nome, o nome me fugiu agora, não consigo me recordar... - Rei Edmundo, Rainha Lucia, não acredito, Nárnia precisava mesmo de vocês. Disse uma voz que ninguém identificara de onde vinha, mas Lucia e Edmundo conheciam muito bem. Quando Hermione eufórica diz:- É isso, este é o nome, estamos em Nárnia. Edmundo e Lucia assustados se entreolharam, como podia uma pessoa que nunca estivera em Nárnia saber da existência daquele lugar e o pior, já ter lido em algum livro sobre lá. Lucia assustada pergunta:- Hermione, em qual livro você já leu sobre Nárnia?  Hermione ainda muito eufórica novamente começa a falar sem antes medir muito bem suas palavras:- Eu estava um dia na biblioteca de Hogwarts quando encontrei um livro muito antigo que continha algumas figuras e em uma delas era exatamente idêntica a este lugar, e embaixo dela uma legenda que dizia: aqui jaz o maior e melhor rei de Nárnia, pelos caminhos que Aslan trilhou, nós narnianos trilharemos até o fim de nossos tempos. Edmundo interrompe Hermione no meio de sua eufórica explicação: - Espere, você disse Hogwarts? A escola de magia e bruxaria de Hogwarts?  Rapidamente Harry Hermione e Ron se entreolham, ficam absolutamente pasmos com o que acabam de ouvir, até a estação eles não se passavam de meras trouxas atrasados para pegar seu trem e ir para escola, agora Edmundo acabara de dizer com todas as letras o nome de Hogwarts? Cuja qual nenhum trouxa sem descendência bruxa jamais ouvira falar. Bem, eles não aparentavam ter nenhuma descendência bruxa. Mas Edmundo e Lucia também estavam bastante intrigados, pois antes de Edmundo a interromper, Hermione falava sobre Nárnia, Nárnia e Aslan, nomes cujos quais pessoas aparentemente “normais” nunca teriam conhecimento. Só então todos percebem o quanto aquela situação era constrangedora, todos tinham perguntas para fazer, porém quem toma a frente da situação é ninguém mais ninguém menos que Aslan, o salvador de Nárnia. Quando Lucia o vê chegar pelas areias da praia mal pode se conter, vai correndo para pular em sua juba que se tornara cada vez maior e mais macia. Harry Ron e Hermione obviamente não entendem nada, quando Aslan se aproxima e começa a falar: - Sejam bem vindos jovens bruxos, tenho certeza de que algo muito errado aconteceu para que tenham vindo parar em Nárnia e não em Hogwarts não é mesmo?  E então, sem perceber com quem falara, Edmundo e Hermione voltam a discutir:- A culpa é absolutamente dele, nós estávamos andando tranquilamente para chegar até a plataforma 9 ¾ quando ele aparece correndo e derruba todo o meu material no chão e começa a discutir comigo, nos fazendo perder o expresso de Hogwarts, e não sei como viemos parar aqui, tudo graças a ele. Hermione então olha para Edmundo com muita raiva e ele que começa a falar:- Olha eu já lhe pedi desculpas, mas sua ignorância não deixou ouvir não é mesmo? E se estamos aqui lhe garanto que a culpa não é minha. Antes que Hermione pudesse voltar com a discussão, Aslan se põe no meio e começa a falar:- Bom, já imaginava que fosse algo parecido, fiquem tranquilos, já comuniquei a diretora de Hogwarts Mc Cognal, e ela informou que Hagrid virá busca-los rapidamente.  Harry e Ron sorriem, mas Lucia ainda estava intrigada, então todas as lendas sobre bruxos e Hogwarts que eles já ouviram falar em Nárnia não eram somente lendas, era verdade. E Hermione pensava da mesma forma, tudo o que tinha lido não se passava apenas de histórias inventadas por algum bruxo desocupado, Nárnia e Aslan realmente existiam, ela mal podia acreditar nisso e conter sua emoção. :- Vocês têm algum tempo até que Hagrid chegue crianças, não querem conhecer um pouco de Nárnia com nossos reis? Tenho certeza que eles ficariam muito gratos em lhe apresentar nosso reino. Com toda a certeza eles concordam então Lucia chama Harry e Rony para irem até o santuário, deixando a sós a dupla que não parava de discutir um segundo se quer:- Bem, acho que restamos somente nós dois Hermione, o que quer conhecer? Hermione olha para seu lado e responde com um tom de ignorância jamais visto antes:- Conhecer algo com você? Nunca, prefiro me sentar e esperar no tédio pela chegada de Hagrid. –Bom, você que sabe, disse Edmundo, eu irei até a floresta encontrar meus amigos castores, você fique aqui esperando seu amigo chegar. Hermione repensa, e acha melhor não ficar sozinha num lugar desconhecido e principalmente sem saber se poderia usar magia ali caso fosse preciso. –Espere Edmundo, eu vou com você. Edmundo sorri disfarçadamente, mas espera ela o alcançar para poderem continuar a caminhada até a toca dos castores. A caminhada era silenciosa, melhor do que brigar o caminho inteiro pensavam os dois. Mas de repente Hermione escorrega e ameaça cair do desfiladeiro, que daria direto no rio que corre rápido, mas até sua chegada lá embaixo, ela não estaria mais viva para desfrutar do momento: - Segure minha mão Hermione e não solte por nada. –Como se eu fosse burra o bastante para solta-la não é mesmo Edmundo? –Mal agradecida, sussurra bem baixinho. Edmundo concentra todas as suas forças em puxar Hermione pra cima, e quando consegue ela cai bem encima dele, fazendo seus rostos ficarem bem mais próximos do que jamais imaginariam acontecer. Aquilo faz com que ambos sentissem algo diferente, um frio na barriga, algo que nunca tinham sentido antes, mas é claro, nenhum dos dois ousou dizer isso:- Sai de cima de mim, disse Edmundo, já não me bastava ter que salva-la agora tenho que servir de colchão também? – Para não ser tão mal educado como você, um obrigado já deve lhe bastar, então, obrigado. –Melhor assim, brinca Edmundo. Eles se levantam e continuam andando.  Chegando a toca dos castores, Baldur vem os receber:- Edmundo meu amigo, quanto tempo já faz que não nos vemos, entrem, Freya vai ficar feliz por lhe ver. –Oh Edmundo, quanto tempo, e esta quem é? Sua namorada?  Hermione e Edmundo se encaram e pela primeira vez juntos começam a rir:- Eu e esse grotesco trapalhão namorado? Tamanha burrice jamais será cometida. Rapidamente Edmundo explica a história para os castores e no final Freya diz:- Bom, vocês dariam um belo casal. Dessa vez nenhum dos dois ousa em dizer nenhuma só palavra, pelo contrário, dizem que tem que ir embora, pois já deviam estar esperando por eles, se despedem e então voltam a atravessar a floresta. Hermione intrigada com o que a castora tinha dito olha para Edmundo e pergunta:- Você também acha que daríamos um belo casal Edmundo? Edmundo sorri e diz:- Não acredito no que acabo de ouvir, a mal humorada irritante sabe tudo, cogitou a possibilidade de sermos um casal? Hermione cora, fica totalmente vermelha e envergonhada:- Não foi isso que eu quis dizer, dizia ela gaguejando, só perguntei por perguntar se você concorda com ela. Edmundo então fica vermelho assim como Hermione e diz:- O pior, irritante sabe tudo, é que eu concordo sim. Aquilo faz Hermione travar no meio da floresta, Edmundo da uma parada brusca quando vê que Hermione parara de andar:- Algum problema? Você esta bem? – Sim, estou bem na verdade minhas pernas não se mechem e eu não sei por quê. Edmundo volta para ajudar Hermione, a pega pela mão e puxa só que nada acontece, o toque da mão delicada de Hermione na dele, fazia seu coração disparar, ao mesmo tempo em que Hermione se arrepiava toda só por tê-lo tão perto de si. - Chega, não temos todo o tempo do mundo, disse Edmundo pegando Hermione no colo e a carregando para a praia. Chegando lá exausto, entrega Hermione nos braços de Harry, que põe a amiga no chão e pergunta o que aconteceu. Antes mesmo que Edmundo ou Hermione pudessem falar alguma coisa Aslan interrompe:- O que aconteceu? Nada de demais, algo que somente eles não querem enxergar, acho que o amor esta batendo na porta de nossos queridos amigos, cabe a eles e somente a eles, abrirem esta porta ou não. Hermione e Edmundo se olham, e todos os outros dão sorrisinhos bestas e começam a fazer piadinhas, mas antes que a coisa se agravasse Hagrid chega a uma carruagem carregada pôr seres invisíveis, na verdade, Harry os via, porém, ninguém mais. – Bem crianças, disse Hagrid, Hogwarts espera por vocês. Aslan põe Hermione nas costas e a carrega para carruagem, quando a porta está quase fechando Hermione diz:- Será que vocês poderiam nos visitar em Hogwarts? Acho que todos ficariam felizes em saber que Nárnia é tão real quanta magia.  Edmundo e Lucia sorriem e então Aslan diz:- Se Mc Cognal concordar, não seria uma má ideia. Ditas tais palavras à carruagem se fecha e então eles partem para Hogwarts. Alguns dias se passam até que McCognal interrompe uma aula de herbologia convocando Harry Hermione e Ron até sua sala. Logo de cara Ron pergunta:- O que aprontamos dessa vez? Seja lá o que for não fomos nós. McCognal sorri e diz: - Não aconteceu nada e principalmente, vocês não fizeram nada desta vez, ao menos nada de ruim, na verdade fizeram sim, mais algo de bom, Aslan me comunicou que ele vem nos visitar hoje. Meu deus, o coração de Hermione nunca batera tão rápido e forte quanto naquele minuto, a única coisa que conseguira dizer foi:- A senhora sabe se Edmundo vem junto? Todos na sala, com exceção de Hermione caem na risada: - Hermione, disse Ron, você esta caidinha por ele, desde quando voltamos de Nárnia você tem falado dele por semanas e o tempo todo, o dia todo. Hermione cora, não podia acreditar que Ron tinha dito aquilo na frente da diretora de Hogwarts, porém ela também estava rindo, somente Hermione que não. Ela se levanta sem dizer uma só palavra e sai pelos longos corredores de Hogwarts em direção ao dormitório, onde pretendia se arrumar. Porém no meio do caminho é impedida, se depara com aqueles olhos azuis cujos quais encararam há poucos dias atrás, e a fazia perder todos os sentidos por completo, era ele, Edmundo estava ali, parado bem a sua frente, com aquele sorriso radiante que fazia qualquer uma ficar balançada. – Oi, disse ele com aquela voz que agora para ela parecia suave e tranquilizadora, então é aqui que vocês se escondem? Brincou ele. Ela vermelha de vergonha diz: - Bom então seja bem vindo ao melhor esconderijo do mundo, disse ela rindo, quer conhecer a escola? –Claro, disse ele, e quem será meu guia? –Se não se importar, posso ser eu mesma, disse ela. – Convite irrecusável, brincou Edmundo.  Então os dois saem pelos longos corredores daquela escola que tem muito história para contar, ela apresenta cada canto, cada pedra ela faz questão de que ele conheça, porém quando chega à floresta proibida ela diz que é melhor não avançarem, por ser perigoso demais, ele brinca dizendo que a protegeria de qualquer perigo, mas isso não a convence, porém ela da à ideia de irem visitar Hagrid, que morava na cabana logo ali. Chegando lá, Hagrid como sempre fica muito feliz em ver Hermione e dessa vez feliz também por vê-la acompanhada de Edmundo, ele os convida para entrar e tomar um pouco de cerveja amanteigada. Papo vai papo vem, ele diz que precisa sair para alimentar Bicuço, mas que os dois poderiam ficar a vontade até sua volta. De inicio Hermione fica receosa, mas nada é dito, então Hagrid sai com canino e parte para a floresta proibida, deixando a sós Hermione e Edmundo: - Sabe Hermione, pode parecer estranho o que vou falar, mas desde a ultima vez que nos vimos, eu não paro de pensar em você. Pronto, agora sim o coração de Hermione parara de uma vez por todas, o que dizer? O que pensar? Não tinha como esconder o quanto ela estava feliz, então sem mais delongas, ela não diz nada, apenas faz, a cadeira que separava os dois fora arremessada para longe por ela, Hermione como num impulso, beijara Edmundo, e não poderia ter escolhido momento melhor, Edmundo retribuíra o beijo, é lógico, esperava por aquilo desde a primeira vez em que vira Hermione. Então ele a pega no colo e a leva para um sofá que Hagrid tinha ali perto num canto, o beijo passa de calmo e tranquilo, para ardente e cada vez mais sedutor, o momento começa a esquentar demais, porém nenhum dos dois queria parar, pelo contrário. Edmundo começa a retirar delicadamente o uniforme de Hermione que agora já se encontrara jogado encima da mesa, Hermione, porém passa a tirar a camisa que Edmundo vestia, e logo toda sua roupa se encontrava jogada em algum canto da cabana de Hagrid. Eles não se preocuparam com nada, nem com o fato de que Hagrid pudesse chegar a qualquer momento, e aquela garotinha centrada, que se preocupava em fazer tudo corretamente e sem punições, ficava cada vez mais para trás. Ela se entregava por completo a aquele jovem guerreiro, o qual a chamava de irritante sabe tudo e que no fundo ela amava. A cada toque dele com aquelas mãos macias, ela se perdia num mundo absolutamente mágico, onde nada além deles existia, jamais sentira um prazer tão grande e intenso como aquele, a cada toque, a cada movimento, tudo se tornava melhor, naquele momento os gemidos já eram incontroláveis por ambos, no ápice do prazer, ela arranhava suas costas com todas as suas forças, e cá entre nós, isso o levava a loucura. Eles ficaram nesse jogo de prazer e loucura por mais de meia hora, era uma vontade insaciável, poderiam se deixar levar se continuassem sozinhos, por mais horas e horas, era como se todo o prazer do mundo, não se comparasse com o quanto era maravilhosamente bom estarem ali um com o outro. Mas tinham que ir, alguém já devia ter notado a ausência dos dois, principalmente se Harry e Ron já soubessem da chegada de Aslan Lucia e Edmundo. Compuseram-se rapidamente e saíram antes mesmo de Hagrid retornar, deixando somente um bilhete para não deixa-lo preocupado. E então subiram para o castelo de mãos dadas, uma cena que chocara qualquer um que visse. Quando subiram as escadas foram direto para a Sala Comunal da Grifinória, Hermione tinha certeza que estariam lá, dito e feito, Hermione diz a senha ao quadro da mulher gorda e a porta se abre, chegando lá dão de cara com Aslan, Lucia, Harry e Ron rindo e se divertindo, mas param de repente ao verem os dois entrando na sala comunal de mãos dadas, todos sorriem e Lucia diz:- Finalmente, achei que fossem demorar mais um pouquinho, já estava ficando entediada. Os dois riem e Edmundo vê Hermione corar mais uma vez e então diz:- Daqui pra frente vai ser assim, bem, isso se a irritante sabe tudo quiser. E lhe da um beijinho na testa. Harry então pergunta à amiga: - E ai Hermione? Vai deixar nosso bravo rei sem resposta? Todos riem da piadinha, mas ela adianta:- Se ele aguentar essa irritante sabe tudo, quem sabe não pode dar certo? Então eles se beijam na frente de todos mesmo, sem se importar com nada e nem ninguém. Muitos dias passam e eles ficam nessa ponte entre Nárnia e Hogwarts para não perderem o contato, dias Hermione ia para Nárnia, dias Edmundo ia para Hogwarts. Porém as coisas estavam pra mudar, Aslan resolve se reunir com McCognal para contar que estava com um problema, um enorme problema em Nárnia, o exército da rainha de gelo estava para se reunir novamente, e aquilo tinha que ser evitado a qualquer custo. A diretora de Hogwarts diz a Aslan que poderia contar com eles para o que fosse preciso, pois eles já os ajudaram uma vez, e ela não negaria ajuda a ninguém. Aslan fica muito agradecido e diz que precisa voltar a Nárnia para organizar seu exército para aquela que seria a grande batalha, enquanto isso McCognal reúne seus melhores alunos, e entre eles claro, Hermione Harry e Ron para contar-lhes a novidade, nem foi preciso perguntar, Hermione disse que participaria com muito gosto e iria para Nárnia naquele exato momento, McCognal preocupada com o nervosismo de Hermione manda Harry e Ron irem com ela, e logo depois ela iriam também, eles concordam e então partem em direção a Nárnia. Chegando lá, Hermione avista de longe Edmundo, e corre para seus braços:- Não acredito que isso vai mesmo acontecer, eu vou estar aqui, dizia ela, o tempo todo eu vou estar, não vou te deixar em momento algum, e juntos, vamos vencer mais essa. Ao ouvir tais palavras, Edmundo toma uma coragem antes jamais vista. Abraça Hermione o mais forte possível, como se fosse a ultima vez em que a abraçaria, e termina com um beijo. Ela sai e vai ajudar as irmãs de Edmundo a organizar parte do exército para a batalha. Em pouco menos de uma hora tudo estava pronto, cada um em seus lugares devidamente posicionados, e armados, prontos para enfrentar quem ou o que estivesse por vir. Na frente do batalhão Lucia e Edmundo, os reis que sempre retornariam a Nárnia, não importavam as dificuldades. Aslan estava no meio, pronto para atacar a qualquer momento, e a cena que se seguira era a mais bela que alguém já tinha visto. Bruxos e narnianos se misturavam e formou-se um só, uma só força, uma só união. Em meio a tantos arcos e flechas e mais quaisquer armas que se vissem, era possível ver varinhas lançando todo o tipo de feitiços existentes, e quando tudo parecia calmo e silencioso, ouviu-se a voz da amada diretora de Hogwarts:- Pietor Locomotor, andem, protejam Nárnia, lutem com força e garra proteja-nos, eu sempre quis fazer esse feitiço! Passados mas alguns minutos de silêncio e tensão, ouve-se ao longe os gritos daquela que era a Rainha do Gelo:- Matem todos, sem dó nem piedade.  E então começa aquela que seria a primeira e ultima batalha para muitos ali:- Atacar gritou Edmundo. Só o que era possível ver eram flechas voando de um lado para o outro, pedras sendo arremessadas ao longe, e mais uma vez as árvores resolveram ajudar, vieram todas e aos montes para proteger Nárnia, seu verdadeiro e único lar. Os barulhos se misturavam aos montes, era possível ouvir espada com espada, bruxos gritando seus feitiços, flechas voando de um lado para o outro, era a guerra épica dos últimos anos. Arvores faziam suas raízes jogar seus adversários para longe, quando Aslan ataca diretamente a Rainha de Gelo, se livrando de uma vez por todas dela. Mais no final algo estava errado, nem tudo era flores. Ao se reunirem para poder comemorar mais uma vitória de Aslan sobre a rainha do gelo, percebem que falta alguém, alguém cuja qual era indispensável presença, Lucia, Lucia não havia retornado para o santuário como o combinado. Temendo pelo pior todos saem à procura de Lucia, já havia escurecido e a procura por ela se tornara difícil. Porém pouco tempo depois, ela é encontrada na beira do rio, com a respiração fraca, e seu coração quase parando por completo:- Hermione gritava Edmundo, Hermione a bolsa de Luci, onde está a bolsa de Luci? A bolsa não era vista em lugar nenhum, e dentro dela estava à única poção que poderia salvar Luci da tão temida morte. O tempo corria e ninguém nada podia fazer, Edmundo olhava de Aslan para McCoganal que neste momento já se banhava em lágrimas, e só então ele entendeu que ninguém poderia fazer nada, por mais que todos quisessem.  Além disso, ele se lembrou das palavras de Aslan da ultima vez em que vieram a Nárnia:- Uma hora meus caros reis e rainhas, cada um de vocês vão ter aprendido e sugado tudo o que Nárnia tem para lhes ensinar, e nesse momento, não precisarão retornar, e não precisarão de mais nada daqui, mas quando chegar a hora, vocês saberão. Edmundo não podia aceitar o fato de estar perdendo sua irmãzinha e nada poder fazer, mas ele compreendera, ela já havia feito demais por Nárnia, e por ele:- Edmundo sussurrou Lucia, conte para nossos irmãos como morri, e lembrem-se sempre que eu os amo muito e com vocês vivi os melhores dias e momentos de minha vida, e serei eternamente grata a vocês por isso, espero que um dia nos reencontremos. Quanto a você Hermione, faça dele o rei mais feliz que Nárnia já viu. Dita tais palavras, os olhos de Luci perdem todo o brilho e inocência de uma criança e se fecham, desta vez, para sempre. Edmundo não consegue se controlar, se joga no corpo de sua irmã, e fica ali, chorando tudo o que tinha para chorar. Ninguém queria fazer nada, e deixa-lo sozinho era a ultima opção. Quando ele consegue se conter, diz que enterra-la de uma forma digna era a melhor opção e Aslan não tinha duvidas de onde isso iria ocorrer. Aslan põe o pequeno e delicado corpo de Luci nas costas em que ela tanto gostava de andar, e a leva para aquele que deveria ser seu tumulo na grande pedra. Na lápide nada melhor do que aquilo que descrevera como Luci era quando estava entre nós: Aqui jaz nossa pequena e grande rainha, que nunca abandonou Nárnia e nunca deixou de acreditar em Aslan, mesmo quando todos duvidavam de sua palavra, aquela que lutou bravamente por tudo o que sempre acreditou e quis. Aqui jaz, nossa pequena heroína, Lucia. E ao enterrar o corpo de nossa pequena heroína, a sensação de vitória se vai, e no lugar dela um vazio incontestável toma conta de todos ali presentes. Eles haviam ganhado a batalha sim, de uma vez por todas, mas perder aquele anjinho tornara tudo triste e sombrio. Meses se passaram desde então, ninguém havia superado a morte da pequena Luci, mas seguir enfrente era preciso. O relacionamento de Edmundo e Hermione estava indo bem, hora em Nárnia hora em Hogwarts, estava dando para levar, eles não eram o casal mais perfeito do mundo, viviam brigando, discutindo por motivos bobos, até passam dias sem se falar, mas no fundo, não conseguem viver um sem o outro, afinal, os opostos se atraem, não é mesmo?

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