Talking to the moon.

Como teria sido?
Uma dúvida,por vezes uma angústia,algo que ronda minha mente dias a fio.
Desde que a conheci não pude deixar de imaginar como seria o dia em que a visse pela primeira vez.O dia em que lhe abraçaria e receberia todo o amor pelo qual ansiei durante tanto tempo.Até hoje me pego imaginando,seu abraço,será que ele é tão maravilhoso quanto você?Seu sorriso,será que ele é tão mágico quanto vejo nas fotos?Ah,sem dúvidas deve ser.
Sabe,as vezes penso que tenha sido melhor assim.O que aconteceu foi o bastante para que você se tornasse extremamente inesquecível,mas a vontade de te-la em meus braços ao menos uma vez,é meu maior desejo.
Todas os dias,antes de dormir,olho para o céu e procuro aquela qual olhamos juntos por tantos dias,a lua.O satélite natural da Terra,os sábios diriam,para mim?Bem,a fonte de toda a inspiração,e do meu sentimento por você.
Saber que todas as noites você a observava,me fazia imaginar que de certa forma você estaria olhando para mim também.Quando dizia que estava sorrindo só pelo fato da lua parecer estar mais cheia e brilhante que o outro dia,me fazia imaginar que estava sorrindo não para lua,e sim para mim.
Pensamentos bobos,tolos de certa forma,mas que eram impossíveis de serem retirados da minha mente.
Noites e mais noites eu sonhei com o dia em que observaríamos a lua juntos,da torre mais alta que conseguíssemos encontrar.Deitaríamos na grama que mesmo nos espetando não nos incomodaria,olharíamos para o céu e observaríamos atentamente a lua e toda sua mudança.Você viraria delicadamente a cabeça em minha direção,e me daria aquele sorriso que eu só conhecia por fotos,e seria impossível eu não sorrir também.Nossas mãos se uniriam,e nossos dedos se entrelaçariam,como se tivessem sido feitos um para o outro.
O vento tocaria levemente sua pele,e seu perfume se espalharia pelo ar.Sua voz cortaria o silêncio apenas para dizer o quanto gostara de estar ali.Conversaríamos um pouco,somente o necessário,nada que estragasse aquele momento.
Eu diria seu nome num leve sussurro..Você me olharia fundo nos olhos,tentando enxergar tudo o que eu não fui capaz de dizer,nos levantaríamos e eu pegaria suas mãos,caminharíamos pela areia da praia a luz do luar,enquanto a paisagens se encarregaria de dizer tudo aquilo que queríamos.
Ao som de Wonderwall você soltaria minha mão e correria tão livre quanto um pássaro.O vento batendo em seus cabelos os fazendo dançar conforme a música.Seu sorriso tão grande que nem caberia no rosto,sua forma de dançar,sua gargalhada ecoando juntamente com o barulho das ondas quebrando,céus,tudo aquilo seria como eu jamais fui capaz de sonhar.
Você finalmente cansaria de correr e quando finalmente estivesse prestes a cair,você ficaria na pontinha dos pés e nossas bocas finalmente se encontrariam,após tantos desencontros.E ali,juraríamos que seria para sempre.
Bem,o para sempre é composto de agoras...
Porque bem..."Me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono:gradativamente e de repente,de uma hora para outra."(John Green,A Culpa é das Estrelas).

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