One connection, one love, two hearts.
Uma ligação,um suspiro,dois corações,e uma única chance.
Se lhe pedissem para medir o quanto é feliz,quanto acha que daria?A felicidade é algo que não se mede.Pode ser tão pequena,tão miserável quanto um grão de areia,mas pode ser algo tão grande,que jamais terá definição completa.Mas,o que nos torna feliz?Um bem material,uma festa,uma musica,os amigos?Existem tantas e tantas coisas capazes de nos proporcionar uma felicidade imensa,mas talvez,não tão completa.
Do que adianta tanta felicidade se não puder ser compartilhada? Principalmente se for com alguém que ficará tão mais feliz por estarmos felizes? Não somente a dor precisa ser compartilhada e sentida,mas a felicidade também.
Ela era apenas uma garota,assim como qualquer outra.Possuía alguns amigos,gostava de café e livros em dias frios,dormia ouvindo Bleeding Out e acordava ao som de Move,pronta para mais um dia.Não importava seu humor,saia sempre com um sorriso no rosto e braços abertos para quem quer que fosse.Distribuía olhares graciosos,sorrisos que alegravam até o dia da pessoa mais triste e amarga que ela conhecia.Abraçava apertado,pois para ela,abraços precisavam ser confortantes,se não,para que serviria um abraço?
Ah sim,ela gostava de escrever,escrever sobre tudo.Sobre o pássaro que a acordara tantas e tantas vezes no meio da noite ao bater em sua janela,sobre a leve brisa que tocava seu rosto todas as manhãs,ou sobre a lua que preenchia a imensidão do céu todas as noites.Gostava de escrever sobre as pessoas que via,ainda mais sobre as que ela admirava.Para ela,cada pessoa possui uma beleza escondida,que pode sim ser traduzida em palavras,mesmo que sejam poucas,desde que sejam sinceras.
Havia algo que ela gostava de fazer em todos os finais de semana.Havia uma praça,um lugar onde as pessoas se encontravam,trocavam algumas risadas,compartilhavam sobre seus dias,viviam.E ela gostava de estar lá,pois era onde sentia-se completa.Era onde estava algo,ou melhor,alguém que a completava.
Ele?Bem,como posso dizer?Quem o visse certamente diria que não faria o "tipo" dela,como se ela tivesse algum tipo.
Ele era graciosamente e terrivelmente,perfeito.Ao menos para ela.Por vezes duvidava de seu potencial,duvida se seria realmente capaz de algo,capaz de conquista-la.E mesmo que não tentasse,nunca desistiu.
Nunca foi capaz de falar o que sentia,nem de demonstrar de forma alguma,mas mesmo sem saber,seu jeito a encantou por tempo o bastante para que ela também não desistisse.
De certa forma eles eram parecidos.Sempre bem humorado,não tratava a ninguém com desrespeito,e tentava ao máximo ser o mais simpático que podia,e claro,ele conseguia.
Seu olhar não o deixava mentir,sempre que ela se aproximava seus olhos brilhavam mais que muitas constelações.E quando seus olhos encontravam os dela,era quase impossível desviar.As vezes encaravam-se por alguns segundos,ambos esperavam uma atitude se quer do outro,mas essa nunca vinha.Nenhum queria dar o braço a torcer,nenhum dos dois era capaz de dizer em alto e bom som,o quanto ansiava pelo outro junto a ti.Muitas palavras morreram sem nunca terem sido ditas.
Não,não mataria a nenhum dos dois ceder,pelo contrário,tudo seria resolvido,mas bem,o orgulho falava um pouco mais alto.
Foram dias,semanas,até meses nessa enrolação,parecia que aquilo nunca teria um fim,ou ao menos nunca iria para frente.Ambos queriam que houvesse algo além de troca de olhares,de sorrisos de canto de boca,de esbarrões que diziam ser sem querer,mas eram meras desculpas para pode encostar no outro,mas ninguém fazia nada para mudar tal situação.Bem...
Até aquela noite.
Um sorrisinho e um breve aceno foram a gota d'água para que tudo desmoronasse na cabeça dela.Como aguentara tanto tempo encontrando-o,vendo-o, e simplesmente não lhe falou sobre tudo o que sentia?
Como pôde conviver por tanto tempo,engolindo um sentimento que lutava para sair de dentro do seu peito? Como pôde sobreviver por tanto tempo sem ele?
Pensando em tudo isso,num ato de desespero,como se fosse sua ultima chance para viver,ela arrancou seu celular do bolso,e controlando um imenso suspiro,digitou os números do celular que sabia de cor,e sem pensar mais,o fez chamar.E chamou.Foram longos bipes,uma espera que parecia interminável,e se ele não atendesse?Bem,ela nunca entenderia o porque,mas e se ele não a quisesse tanto quanto ela o queria? Não,ela não poderia conviver com isso.Mas independente de qual fosse a resposta,ela só gostaria que ele...
Atendesse.E ele atendeu.
Seu coração batia descontroladamente,e a voz que a atendeu do outro lado da linha,era exatamente a voz que ansiava por ouvir a muito tempo.
A chance da felicidade havia sido entregue nas mãos de ambos,e agora o destino os unia em um só.Dois corações que batiam como um,dois corações que se amavam,e agora,estava na hora de viverem juntos.
Okay?Okay!
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Se lhe pedissem para medir o quanto é feliz,quanto acha que daria?A felicidade é algo que não se mede.Pode ser tão pequena,tão miserável quanto um grão de areia,mas pode ser algo tão grande,que jamais terá definição completa.Mas,o que nos torna feliz?Um bem material,uma festa,uma musica,os amigos?Existem tantas e tantas coisas capazes de nos proporcionar uma felicidade imensa,mas talvez,não tão completa.
Do que adianta tanta felicidade se não puder ser compartilhada? Principalmente se for com alguém que ficará tão mais feliz por estarmos felizes? Não somente a dor precisa ser compartilhada e sentida,mas a felicidade também.
Ela era apenas uma garota,assim como qualquer outra.Possuía alguns amigos,gostava de café e livros em dias frios,dormia ouvindo Bleeding Out e acordava ao som de Move,pronta para mais um dia.Não importava seu humor,saia sempre com um sorriso no rosto e braços abertos para quem quer que fosse.Distribuía olhares graciosos,sorrisos que alegravam até o dia da pessoa mais triste e amarga que ela conhecia.Abraçava apertado,pois para ela,abraços precisavam ser confortantes,se não,para que serviria um abraço?
Ah sim,ela gostava de escrever,escrever sobre tudo.Sobre o pássaro que a acordara tantas e tantas vezes no meio da noite ao bater em sua janela,sobre a leve brisa que tocava seu rosto todas as manhãs,ou sobre a lua que preenchia a imensidão do céu todas as noites.Gostava de escrever sobre as pessoas que via,ainda mais sobre as que ela admirava.Para ela,cada pessoa possui uma beleza escondida,que pode sim ser traduzida em palavras,mesmo que sejam poucas,desde que sejam sinceras.
Havia algo que ela gostava de fazer em todos os finais de semana.Havia uma praça,um lugar onde as pessoas se encontravam,trocavam algumas risadas,compartilhavam sobre seus dias,viviam.E ela gostava de estar lá,pois era onde sentia-se completa.Era onde estava algo,ou melhor,alguém que a completava.
Ele?Bem,como posso dizer?Quem o visse certamente diria que não faria o "tipo" dela,como se ela tivesse algum tipo.
Ele era graciosamente e terrivelmente,perfeito.Ao menos para ela.Por vezes duvidava de seu potencial,duvida se seria realmente capaz de algo,capaz de conquista-la.E mesmo que não tentasse,nunca desistiu.
Nunca foi capaz de falar o que sentia,nem de demonstrar de forma alguma,mas mesmo sem saber,seu jeito a encantou por tempo o bastante para que ela também não desistisse.
De certa forma eles eram parecidos.Sempre bem humorado,não tratava a ninguém com desrespeito,e tentava ao máximo ser o mais simpático que podia,e claro,ele conseguia.
Seu olhar não o deixava mentir,sempre que ela se aproximava seus olhos brilhavam mais que muitas constelações.E quando seus olhos encontravam os dela,era quase impossível desviar.As vezes encaravam-se por alguns segundos,ambos esperavam uma atitude se quer do outro,mas essa nunca vinha.Nenhum queria dar o braço a torcer,nenhum dos dois era capaz de dizer em alto e bom som,o quanto ansiava pelo outro junto a ti.Muitas palavras morreram sem nunca terem sido ditas.
Não,não mataria a nenhum dos dois ceder,pelo contrário,tudo seria resolvido,mas bem,o orgulho falava um pouco mais alto.
Foram dias,semanas,até meses nessa enrolação,parecia que aquilo nunca teria um fim,ou ao menos nunca iria para frente.Ambos queriam que houvesse algo além de troca de olhares,de sorrisos de canto de boca,de esbarrões que diziam ser sem querer,mas eram meras desculpas para pode encostar no outro,mas ninguém fazia nada para mudar tal situação.Bem...
Até aquela noite.
Um sorrisinho e um breve aceno foram a gota d'água para que tudo desmoronasse na cabeça dela.Como aguentara tanto tempo encontrando-o,vendo-o, e simplesmente não lhe falou sobre tudo o que sentia?
Como pôde conviver por tanto tempo,engolindo um sentimento que lutava para sair de dentro do seu peito? Como pôde sobreviver por tanto tempo sem ele?
Pensando em tudo isso,num ato de desespero,como se fosse sua ultima chance para viver,ela arrancou seu celular do bolso,e controlando um imenso suspiro,digitou os números do celular que sabia de cor,e sem pensar mais,o fez chamar.E chamou.Foram longos bipes,uma espera que parecia interminável,e se ele não atendesse?Bem,ela nunca entenderia o porque,mas e se ele não a quisesse tanto quanto ela o queria? Não,ela não poderia conviver com isso.Mas independente de qual fosse a resposta,ela só gostaria que ele...
Atendesse.E ele atendeu.
Seu coração batia descontroladamente,e a voz que a atendeu do outro lado da linha,era exatamente a voz que ansiava por ouvir a muito tempo.
A chance da felicidade havia sido entregue nas mãos de ambos,e agora o destino os unia em um só.Dois corações que batiam como um,dois corações que se amavam,e agora,estava na hora de viverem juntos.
Okay?Okay!
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